FAMÍLIA - UM PROJETO DE DEUS

FAMÍLIA - UM PROJETO DE DEUS
Uma família unida na Obra de Deus

ESPAÇO MULHER


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


Muitos são os casos de violência doméstica que acontecem diariamente, mas, para contribuir com a  impunidade dos agressores, poucos são os relatados. 
Quantas pessoas você conhece que já sofreram algum tipo de abuso ou violência no lar?
Algumas mulheres, se submetem cotidianamente a uma rotina de abusos, agressões físicas ou verbais, por acharem que seu amor pode ser o elemento transformador de caráter.
Muitas delas, se calam, se omitem, sofrem em silêncio, vendo a cada dia, seus sonhos de felicidade conjugal serem mortificados, aniquilados dentre a dura rotina de um dia atrás do outro, sem que haja uma expectativa de mudança de seus algozes.
Quantos destes agressores, se encontram hoje, em cima de púlpitos, pregando um evangelho de amor, onde, no lar, o evangelho pregado é o da chibata e da humilhação familiar!
São muitas vezes as mulheres santas, pacientes, amorosas, que entram na igreja em silêncio,  com medo da vergonha e escândalo, esparando em Deus e no amor que nutrem por suas famílias que se submetem a violências!
Quantas não ouvimos alguma vez na vida "Ele vai mudar!" 
Mas Deus deu o livre arbítrio aos homens para fazerem executarem suas escolhas, inclusive se querem ou não serem transformados, tornando-se pais e esposos mais amorosos.
Se você, que está lendo,conhece algum caso de violência doméstica, ou até mesmo sofre com isso, não se cale!
Busque o auxílio em sua igreja!
Busque aconselhamento pastoral!
Sempre há uma palavra, e nem sempre os agressores, são pessoas ruins, mas ,talvez passem por situações ruins que façam com que eles despejem suas frustrações em pessoas mais próximas e familiares.
Não que isto, em suma, seja justificativa para qualquer tipo de agressão, pois, aquele que está em Cristo, nova criatura é, deixando de lado as mazelas do passado e assumindo a posição de amor ao próximo.
Mas, nem sempre são pessoas ruins e podem ser transformados talvez por um bom aconselhamento que os traga à luz da razão.
Nunca se esqueça que o Senhor Jesus é Mestre em consertar situações, aos nossos olhos, impossíveis.
Se hoje a sua família pode estar em situação de degradação, Deus pode trazer dupla honra! 

Texto de Virginia Neves - Uma mulher que já sofreu violência doméstica e buscou aconselhamento pastoral

COMO SURGIU A LEI MARIA DA PENHA
Maria da Penha Maia Fernandes (FortalezaCeará1945) é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha[1], na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção dalei brasileira que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.
A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica.

Fonte - WIKIPÉDIA.